Estava sentada
e olhei para cima.
As nuvens se mexiam
sobre minha cabeça.
O resto permanecia inerte.
Veio, então, uma borboleta,
Tão azul quanto o mais límpido céu
E pousou em minha perna.
A partir disso, tudo pareceu viver.
As flores sorriam,
as árvores dançavam,
os pássaros cantavam
e eu, em sintonia com a borboleta,
vivia.