a mud-
da d-
muda a cri-
que d-
comemorando a mud-
terça-feira, 31 de maio de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
/nada mais
Nada mais nosso do que nós.
Nada mais eu do que você.
Nada mais seu do que eu.
Nada mais nosso.
Nada mais eu do que você.
Nada mais seu do que eu.
Nada mais nosso.
/acomodado
Acomodado na prisão de suas lembranças, não teve forças para abrir a porta quando o futuro tocou a campainha.
Quase
Ao ver os carros lá embaixo, percebeu a imensidão sob seus pés e a infinitude sobre sua cabeça. Saiu do para-peito, riu de sua quase-tolice, e desceu de escadas para saborear a virtude da jovialidade.
Contente que estava, não reparou no sinal aberto.
Ainda ria por ter driblado a morte quando o ônibus não conseguiu frear.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Aconteceu
a janela abriu
o livro caiu
o cachorro olhou
abanou o rabo
derrubou o copo
molhou meu dever
corri para secá-lo
escorreguei na poça
caí no chão
gritei 'merda'
e meu cachorro pareceu rir.
safado.
o livro caiu
o cachorro olhou
abanou o rabo
derrubou o copo
molhou meu dever
corri para secá-lo
escorreguei na poça
caí no chão
gritei 'merda'
e meu cachorro pareceu rir.
safado.
Harmonia
a melodia do dedilhado de seu violão
combina com meu sorriso abobado
que se encaixa perfeitamente em sua voz rouca
que é o par perfeito da minha mão comprida de unhas cortadas
que ficam bem ao lado das suas unhas roídas
que fazem parte da mão
que dedilha o violão.
É, a gente combina.
combina com meu sorriso abobado
que se encaixa perfeitamente em sua voz rouca
que é o par perfeito da minha mão comprida de unhas cortadas
que ficam bem ao lado das suas unhas roídas
que fazem parte da mão
que dedilha o violão.
É, a gente combina.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
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