Quero sentar numa estrela
E pintar as cores das palavras
Que se transformam em lágrimas
Neste canto de sossego e harmonia
A cantar pelas declarações
Da saudade pulsante no peito,
Cintilante no olhar
Sempre lembrando e ansiando
Pelo reencontro.
Quero sentar numa árvore
E aprender com os pássaros
Expressões melódicas da emoção libertária
Que se tem ao levantar voo.
Aí, então, passaremos sobre vales e montes
Dizendo, de outra forma, que não cores,
Palavras e lágrimas, do Amor incessante.
Quero deitar numa nuvem
E conversar com ela sobre seus possíveis formatos
Ela me dirá, aí, que sua forma é toda e qualquer
A qual queiramos que seja.
Aprenderei, assim, que os olhos veem
Aquilo que querem.
Um comentário:
lindo, Vivi!
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