Hoje acordei com vontade de ser um dente-de-leão.
Não aqueles pontiagudos e brancos que rasgam a carne num ato carnivoramente instintivo, ou então que se mostram num rugido de prepotência...
Quero ser um dente-de-leão e, com um suave sopro do vento, desfazer-me em incontáveis pedaços.
Meu corpo, então, sairá voando, percorrendo o espaço, a imensidão, com a invejada liberdade dos pássaros e uma outra vantagem ainda: não é necessário o bater de asas.
Apenas vou indo, vou indo
e vou indo..
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