terça-feira, 13 de setembro de 2011

O quê e como

A questão não é só o que ele faz. Mas como ele o faz. Ele me beija? E muito. Mas eu só gosto quando segura meu rosto em suas mãos ternamente e me beija com sinceridade. Não precisa ser aquilo piegas, mas olhar nos olhos estabelece um outro tipo de contato, que não só carnal. O beijo automático, na quantidade que for, não me agrada. Ele segura minha mão? Sim, constantemente. Mas confesso que me faz sentir mais querida quando ele dá aquela ajeitada para que as mãos estejam bem seguradas uma na outra e que o laço esteja dado, efetivamente. Segurar só pelo hábito, por melhor que seja, não é a mesma coisa. Me abraça? Positivo, em vários momentos do dia. Mas só é revitalizante aquele abraço bem apertado, sem objetivo de ser forte, mas de ser intenso. Ou aquele abraço protetor, ou o abraço grato. Mas o abraço só pelo gesto não conta. Pronuncia meu nome? Inúmeras vezes. E tem o hábito de fazê-lo sempre por um motivo bom, com carinho, com respeito, com admiração. Ele cuida de mim? Claro! E eu nem preciso pedir. Me manda colocar a meia, fala para eu escovar os dentes, me diz para colocar um casaco, me manda ir dormir cedo. Faz isso num tom preocupado e carinhoso, importando-se com meu bem-estar.
Sintetizando, ele é... foda.

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