quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Trabalho de Inglês


HEY, MR. GOD, COULD YOU DO ME A FAVOR?

Sometimes at night, when I’m lying in my bed
I think about my childhood and I really miss my Dad
I don’t have him anymore to make me forget about my fears
And I also wish he was still here so he would dry all of my tears.

He was the best friend I could have ever had
And I know he’ll be by my side, as he always said
Mom says now he’s feeling better in Heaven
But I’m still sad, because I don’t see him since I’m seven

He used to say that I look like a butterfly
And when I see one of it, I try hard not to cry
Sometimes I ask God why he took him so early
But God never answers me (and people still say he’s lovely!)

Now I wish he was right, I wish I was a butterfly
Or, at least, become one, so I would be able to fly high
I really wish I could fly and magically appear and disappear
So, in a blink of an eye, I’d fly far away from here

I don’t think I’m asking for much; I don’t want to be a millionaire
And if God gave me a lot of money I would really like to share
But I’m not asking for that; there’s only one thing I’d like to do
If I could meet my Dad again, I would tell him ‘I love you’.

Opacidade

Não reconheço mais teu caminho
Tenho tentado fortalecer minha asa
E agora, que arde o fogo em brasa
Só o que quero é levantar vôo do ninho

Estás imersa em oceano profundo,
Cega pela força da autodefesa
Não vês a luz e não estás ilesa
Estás basicamente fechada do mundo

Tento dizer-te por gestos e olhares
A real dimensão de todos os meus pesares
Sempre que ouço tua voz lançar faca

Busco agora ser imparcial
Dizem que o tempo nunca faz mal
Mas o meu medo é que fiques opaca

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Te chamo

Você me cobre, me dá um beijo na testa, manda eu ir tomar banho, faz chá quando estou doente, fala para eu comer tudo, não me deixa comer doce antes da refeição, me ajuda no dever de casa e, nessas horas, eu te chamo de pai.
Você me diverte, implica comigo, me faz cosquinha, ouve sua música alta, não quer tirar do canal de luta, quer tomar banho primeiro, me critica de implicância, ri de mim, divide o docinho comigo e é nessas vezes que te chamo de irmão.
Você me confessa seus medos, eu te conto os meus, ajudamos um ao outro, compartilhamos segredos, temos sempre um abraço, um colo ou um ombro para emprestar, as palavras sempre ajudam e, então, eu te chamo de amigo.
Mas, em qualquer um desses momentos, em posso te chamar de amor. De meu amor.

O quê e como

A questão não é só o que ele faz. Mas como ele o faz. Ele me beija? E muito. Mas eu só gosto quando segura meu rosto em suas mãos ternamente e me beija com sinceridade. Não precisa ser aquilo piegas, mas olhar nos olhos estabelece um outro tipo de contato, que não só carnal. O beijo automático, na quantidade que for, não me agrada. Ele segura minha mão? Sim, constantemente. Mas confesso que me faz sentir mais querida quando ele dá aquela ajeitada para que as mãos estejam bem seguradas uma na outra e que o laço esteja dado, efetivamente. Segurar só pelo hábito, por melhor que seja, não é a mesma coisa. Me abraça? Positivo, em vários momentos do dia. Mas só é revitalizante aquele abraço bem apertado, sem objetivo de ser forte, mas de ser intenso. Ou aquele abraço protetor, ou o abraço grato. Mas o abraço só pelo gesto não conta. Pronuncia meu nome? Inúmeras vezes. E tem o hábito de fazê-lo sempre por um motivo bom, com carinho, com respeito, com admiração. Ele cuida de mim? Claro! E eu nem preciso pedir. Me manda colocar a meia, fala para eu escovar os dentes, me diz para colocar um casaco, me manda ir dormir cedo. Faz isso num tom preocupado e carinhoso, importando-se com meu bem-estar.
Sintetizando, ele é... foda.

pseudo-despedida

Emudeci minha voz
e parei meu coração
um vazio na imensidão
é só que há de restar em vós
Mas, independente do futuro,
eu continuarei ao teu lado
Quero ouvir de ti um feliz brado
quando me vires, ainda que no escuro

E mesmo com este ato de impulso
e teu coração batendo avulso
quero te deixar com uma certeza:

Aquilo que achas que termina agora,
como já te dissera outrora,
continua com ainda mais pureza.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

mala

caiu por cima de mim
suspiramos juntos
levantou e eu, sem entender
fiquei olhando.
abriu o zíper da minha mala
começou a jogar as roupas todas pelo quarto
você não foi
eu não tinha ido
ainda estava aqui
e você não vai
realmente, arrumei a mala
mas foi impulso...
é, acho que ainda vou ficar um bom tempo